domingo, 3 de fevereiro de 2008

Musas


Redacção


Uma senhora pediu-me um poema de amor.


Não de amor por ela,mas «de amor, de amor».


À parte aquelas trivialidades «minha rosa, lua do meu céu interior» que podia eu dizer para ela, a não destinatária,que não fosse por ela?

(...)


Alexandre O’Neill, in No Reino da Dinamarca

6 comentários:

Rato disse...

nonsense, e porque não escolher este:

O amor

é o amor
O amor é o amor -e depois?!
Vamos ficar os dois
a imaginar,a imaginar?...

O meu peito contra o teu peito,
cortando o mar,cortando o ar.
Num leito
há todo o espaço para amar!

Na nossa carne estamos
sem destino,sem medo,sem pudor,
e trocamos -somos um? somos dois?-
espírito e calor!

O amor é o amor -e depois?!

in:Abandono Vigiado(1960)

BOLG disse...

TEMPTATION

nonsense disse...

Rato: e agora?

Boa escolha.

Bolg: ganda panóplia!!!

Rato disse...

nonsense, agora? bate chapas e tinta robialac!
não sei se foi o O'Neil que criou o slogan! mas lá capaz era ele

nonsense disse...

Rato:Boa sugestão para a noite de Carnaval! ;)

Rato disse...

nonsense, só para a noite de carnaval!!!! ;)